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A DOENÇA ITALIANA #entrevista @VEJA Brazil

O cientista político afirma que seu país, ao privilegiar o protecionismo e o compadrio, inibe a inovação. O resultado é o baixo crescimento — e, apesar da Operação Mãos Limpas, a corrupção.

Entrevista de Giuliano Guandalini para a revista VEJA Edição 2580 – 02/05/2018

ERA UM PAÍS cuja economia crescia rapidamente, impulsionada, em boa medida, pelo dinheiro público. Um belo dia, a crise bateu à sua porta. Para piorar, uma investigação sem precedentes trouxe à luz um sistema político e empresarial dominado pela corrupção e pelos interesses recíprocos. De te fabula narratur (a fábula diz respeito a você), poderia dizer o poeta romano Horácio (65 a.C.-8 a.C.) diante dos paralelos entre a situação da Itália dos anos 1990, atordoada pela Operação Mãos Limpas, e a do Brasil atual, engolfado pela Lava-Jato. As semelhanças são evidentes demais para ser ignoradas. Os italianos vivem crises sucessivas. A economia permanece em virtual estagnação há duas décadas. A renda per capita italiana acaba de ser superada pela espanhola; há vinte anos, os italianos eram 30% mais ricos. Para o cientista político Gianfranco Pasquino, 76 anos, ex-aluno do filósofo Norberto Bobbio (1909- 2004), a Itália, tal como o Brasil, ressente- se de uma incapacidade para se reformar, num sistema de compadrio que privilegia os amigos (ou financiadores) em detrimento da meritocracia. Pasquino é professor emérito da Universidade de Bolonha e leciona na unidade italiana da universidade americana Johns Hopkins. A seguir, sua entrevista a VEJA, concedida por telefone, de sua casa em Bolonha.

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A doença italiana


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